1.12.13
18.11.13
Raul Cirne: um arquiteto moderno mineiro e sua relação com o Piauí
Raul Cirne é mineiro de Belo Horizonte. Tem 85 anos e graduou-se arquiteto pela UFMG na turma de 1951.
Arq.Raul Cirne. Foto: Kaki Afonso.BH. nov.2013
O estádio Albertão possui uma nítida influência do Mineirão, construído em Belo Horizonte, em sua solução estrutural através da adoção de pórticos em concreto.
Monumento aos Pracinhas.RJ.Foto: Kaki Afonso.RJ.set. 2008
Monumento do Jenipapo.PI.Foto: Kaki Afonso.RJ.Jun 2009
As duas obras do arquiteto mineiro possuem importância fundamental da arquitetura piauiense, pois são marcos históricos locais, além de arrojadas soluções estruturais e soluções plásticas, sendo por isso,objeto de pesquisa atual minha
Arq.Raul Cirne. Foto: Kaki Afonso.BH. nov.2013
Influenciado por Le Corbusier e pela arquitetura inglesa brutalista, o arquiteto ganhador de vários concursos na capital mineira, nos anos 70, conheceu o governador piauiense Alberto Silva e desenvolveu no Estado, duas importantes obras: o Estádio de Futebol Albertão e o Monumento do Jenipapo.
Arq.Raul Cirne. Foto: Kaki Afonso.BH. nov.2013
O estádio Albertão possui uma nítida influência do Mineirão, construído em Belo Horizonte, em sua solução estrutural através da adoção de pórticos em concreto.
O Monumento do Jenipapo, projetado para o município de Campo Maior, possui algumas influências do Monumento aos pracinhas do Aterro do Flamengo.
Monumento aos Pracinhas.RJ.Foto: Kaki Afonso.RJ.set. 2008
Monumento do Jenipapo.PI.Foto: Kaki Afonso.RJ.Jun 2009
As duas obras do arquiteto mineiro possuem importância fundamental da arquitetura piauiense, pois são marcos históricos locais, além de arrojadas soluções estruturais e soluções plásticas, sendo por isso,objeto de pesquisa atual minha
10.11.13
Conexões arquitetônicas entre Minas Gerais e Piauí: a presença de arquitetos mineiros em obras piauienses das décadas de 60 e 70.
Estádio Albertão. Raul Cirne.Teresina.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
A pesquisa que se desenvolvo
atualmente, pretende abordar como objeto de estudo, as conexões
arquitetônicas entre Minas Gerais e Piauí, através da presença de arquitetos
mineiros em obras produzidas no Estado durante as décadas de sessenta a oitenta.
O objetivo é observar a arquitetura
produzida no Piauí por estes profissionais, através do levantamento de
documentação projetual, observando as influências mineiras no local, as
adaptações sofridas para o diálogo com um meio geográfico, cultural e social,
distinto daquele dos quais estes arquitetos vieram.
Também procura através desta
reflexão, divulgar esta produção de grande valor arquitetônico e
histórico, no meio científico, a fim de iniciar processos de conexão entre as
arquiteturas desses lugares, colaborando com a circulação de ideias e saberes
em regiões brasileiras, ampliando o universo de produção e trazendo à tona, os
resultados destes intercâmbios arquitetônicos.
Justifica-se a pesquisa pelo ineditismo
temático, pois por primeira vez, procura-se relacionar estas produções
arquitetônicas mineiras em solo piauiense.
O trabalho de documentar a arquitetura
piauiense é desenvolvido pelo grupo de pesquisas do curso de Arquitetura e
Urbanismo do Centro de Tecnologia da UFPI, Amigos do Patrimônio, que vem
investigando e aprofundando questões pertinentes à história da arquitetura do
Estado.
Os arquitetos Raul Cirne e Antonio Luiz
Dutra foram os profissionais selecionados para esta reflexão, informando-se
aqui que, Raul Cirne não morou em Teresina, e apenas esteve na cidade a
trabalho, enquanto que Antonio Luiz vive na capital piauiense desde o final da
década de sessenta.
Da produção de Raul Cirne estão sendo analisados os edifícios do Estádio de Futebol Albertão (1973), construído em
Teresina, e o Monumento do Jenipapo, localizado no município de Campo Maior
(1975). Os edifícios da antiga CEPISA/ Companhia Energética do Piauí (1973) e o
Eldorado Country Clube (1986) construídos em Teresina, são as duas obras a
ser pesquisadas, pertencentes ao arquiteto Antonio Luiz.
.
Estádio Albertão. Raul Cirne.Teresina.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Monumento do Jenipapo.Raul Cirne.Campo Maior.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Cepisa/ eletrobrás. Antônio Luiz.Campo Maior.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Cepisa/ eletrobrás. Antônio Luiz.Campo Maior.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Eldorado Country Clube. Antônio Luiz.Campo Maior.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Eldorado Country Clube. Antônio Luiz.Campo Maior.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
Eldorado Country Clube. Antônio Luiz.Campo Maior.
Foto: Kaki Afonso.Set. 2013
9.11.13
Eldorado Country Clube: arquiteto Antonio Luiz.1986.Teresina
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
O Eldorado Country Clube foi projetado
pelo arquiteto Antonio Luiz, e está situado ás margens leste do rio Poty, zona
leste da cidade de Teresina, no bairro São João, no qual predomina o uso de uma
tipologia residencial.
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
O programa de necessidades inicialmente
proposto previa um clube associado a um hotel, que iria tirar partido do lugar
no qual estava sendo implantado, caracterizado pela existência de uma região
úmida, espécie de brejo, no qual seriam projetadas intervenções paisagísticas,
que unisse o espaço construído com a paisagem local.
A obra foi projetada no ano de 1986, mas somente em 1987 teve início e
até os dias atuais, ainda encontra-se inacabada, devido a uma série de fatores,
entre eles, a desestruturação administrativa da instituição do clube. O hotel
nunca foi iniciado e o arquiteto, em depoimento dado, demonstrou insatisfação
com o trâmite realizado à evolução da obra.
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
O terreno no qual foi implantado o Clube
possui aproximadamente 32 hectares, topografia irregular, e com uma grande
densidade de vegetação nativa, composto por palmeiras da região da Mata dos
Cocais, como o babaçu, a carnaúba, o tucum.
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
Desperta interesse neste complexo de
lazer, a solução arquitetônica utilizada pelo arquiteto para a sede do clube.
De forma de pavilhão, dividido em três níveis que dialogam entre si, com
espaços transparentes e modulados, o arquiteto distribuiu o edifício no eixo
norte / sul, tirando partido da predominância dos ventos nordeste e sudeste
para solucionar a planta baixa da edificação.
AFONSO (2002, p.61) escreveu sobre este
edifício:
“Arquitetura e estrutura trabalham
juntos. Assim é a produção desse arquiteto, que tem na sua mais recente obra, o
Eldorado Country Clube, um exemplo prático de seu conceito arquitetônico. Tal
projeto possui no seu bloco principal uma levíssima arquitetura, estruturada com pilares
detalhados de concreto, permitindo uma leveza espacial, pelos grandes vãos e
vazamentos de aberturas.”
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
E de fato, observa-se a perfeita união
entre arquitetura e estrutura, presente na solução adotada, na qual pilares em
forma de Y em concreto aparente, distribuídos de maneira sistemática, vencem os
grandes vãos projetados, permitindo uma fluidez espacial e diálogos visuais
entre as mais distintas áreas do programa, que foram resolvidas abrigadas sobre
este volume puro e limpo.
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
A solução estrutural trabalhou com um
sistema construtivo misto, com pilares em concreto e vigamentos em treliças de
aço, que conferem leveza ao espaço interno do edifício.
Um elemento de força plástica nesta
composição vem a ser o volume projetado para a caixa d’água do complexo, que
possui forma de tetraedro, em concreto aparente, situada na fachada principal
do edifício do Clube. Suspensa por um esbelto pilar, a parte superior se
subdivide em lâminas de concreto, compondo uma bela solução estrutural e
plástica.
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
O jogo de planos do edifício foi
trabalhado através do predomínio da horizontalidade do volume principal,
coberto com um revestimento em telhas cerâmicas vitrificadas na cor verde,
contrapostas ao concreto dos pilares, e o uso da cor branca nas alvenarias.
Foto: Kaki Afonso.nov.2013
Observa-se nessa obra, a preocupação do
arquiteto mineiro em resolver os problemas arquitetônicos dialogando com a
estrutura e com as soluções climáticas. O resultado desse projeto é fruto dessa
relação entre estes três elementos que acarretaram uma composição arquitetônica
equilibrada, arrojada e que, sem dúvida, adotou todos os critérios da linguagem
moderna universal para resolver o projeto: uso de modulação sistemática,
atenção aos detalhes, espaços transparentes, forma abstrata, estruturas independentes.
25.9.13
Igreja Matriz de Santo Antônio em Campo Maior
Fotos: Kaki Afonso. Campo Maior
Algumas imagens da Igreja matriz de Campo Maior, região norte do Piauí. Foi edificada no local aonde havia uma igreja com influência jesuítica.A volumetria atual possui um estilo eclético, neogótico.
Desperta interesse o tratamento dado aos ladrilhos hidráulicos do piso, com suas formas geométricas e arremates florais, em tons de preto,branco e verde.
16.9.13
'Cidade ideal" segundo Arquiteto Antonio Luis/ Maloca
CIDADE IDEAL
Ontem assisti a uma palestra proferida pelo Secretário de Segurança Urbana de Recife – PE, senhor Murilo Cavalcanti, que me entristeceu no início, mas que, ao terminar, pela esperança deixada, devolveu-me a alegria por dar-me a certeza de que mudanças são possíveis e mudança é o que mais estamos necessitando para endireitar esse nosso País, tão espoliado, tão acintosamente roubado por seus políticos, homens sem caráter que ao invés de trabalharem para o povo, só querem saber de desviar as verbas destinadas às obras que transformariam nossa Pátria numa grande Nação, para seus cofres particulares, salvo as exceções, que são raras, mas que, graças a Deus, ainda existem.
A palestra foi contar como as cidades Colombianas, Bogotá e Medelin, em pouco mais de sete anos, deixaram de ser as mais violentas do mundo para se tornarem cidades padrão. Uma estatística que me impressionou foi saber que aqui no Brasil Recife ocupa o primeiro lugar no que se refere à violência urbana com, aproximadamente, 70 mortes por cada grupo de 100.000 habitantes, enquanto que, em 2002, aquelas cidades colombianas atingiam a espantosa marca de 380 mortes por cada 100.000 habitantes!
Mas, como foi possível a transformação?
Segundo Hugo Acero, Secretário de Segurança da cidade de Bogotá, vários requisitos foram necessários para que a transformação ocorresse e dentre eles citou a vontade política, a seriedade dos governantes, a transparência das ações, dinheiro público é sagrado, planejamento para o futuro, nada de improvisação,, melhor educação, saúde, segurança para os menos favorecidos, ou seja, valorização da vida com justiça eficiente, polícia com credibilidade, enfim, povo, políticos, município e estado trabalhando juntos para o bem comum..
Foi aí que minha tristeza deu sinal, pois, tudo que ele dizia é o que falta no Brasil!
Outra coisa que chamou minha atenção foi quando o orador falou sobre o valor que nestas cidades é dado às calçadas públicas que para os colombianos geram cidadania, segurança, acessibilidade, mobilidade, igualdade.
Não sei porque, mas, naquele momento, minha memória visual projetou na tela daquele auditório, flagrantes do centro comercial de Teresina, que decepção!
Dando continuidade à sua explanação, nosso palestrante mostrou a seguir uma série de fotos do antes e do depois; a partir de então, minha tristeza foi cedendo lugar a alegria que a esperança nos dá, pois, se eles conseguiram, por que nós não vamos conseguir?
Povo brasileiro, a hora é essa, vamos acreditar na nossa capacidade de reação; deixemos de ser expectadores e subamos no palco, o mundo quer nos assistir!
Antonio Luiz – Teresina, 15/9/2013
9.9.13
Lançamento do livro DOCUMENTAÇÃO DA ARQUITETURA:TERESINA,160 ANOS.
Estamos lançando no próximo sábado, dia 14 de setembro, às 16h30 na
OAB/PI o nosso livro, DOCUMENTAÇÃO DA ARQUITETURA:TERESINA,160 ANOS.
O mesmo é fruto de nossas pesquisas, e artigos selecionados entre aqueles alunos que se destacaram com boas pesquisas na graduação em arquitetura e na pós graduação de nosso curso de especialização em práticas projetuais, bem como, no mestrado em história da UFPI.
O trabalho é uma coletânea de artigos de minha autoria, Ieda Moura, Djalma Lima, Anderson Mourão, Nelcia Beatriz, Henrique Gomes, Lorena Campelo, Lívia Macedo, Pâmela Franco, Hercília Mendes, Deisy Silva, Marcelle Silva.
Contou ainda com a colaboração de alunos da graduação em arquitetura que ajudaram na revisão e diagramação final, como Emerson Mourão, Vanessa Cordeiro, Katharinne Lorrana e Marília Coelho.
Teve o apoio da UFPI e do colégio CEV que colaboraram e possibilitaram a finalização e impressão do mesmo.
Conto com a presença de todos e sintam-se a vontade para convidar seus colegas para conhecerem o belo trabalho resultante do esforço de uma equipe.
27.8.13
Informações gerais sobre Curso de especialização em práticas projetuais
Denominação do curso: Curso de pós-graduação “Latu Sensu” em
Práticas Projetuais em Arquitetura e em Engenharia.
Área de conhecimento: conforme a classificação
utilizada pelo CNPq/CAPES: Ciências sociais aplicadas (Arquitetura e
Urbanismo).
Inscrição e Matrícula
Local: Secretaria de Pós-Graduação do Centro de Tecnologia – CT.
Inscrições: 26/08/2013 a 20/09/2013;
Data do Processo Seletivo: 24/09/2013 a 02/10/2013;
Prova Escrita: 24/09/2013 das 15h às 18h;
Divulgação dos resultados da Prova escrita: 25/09/2013;
Interposição de Recursos do resultado da Prova Escrita: 26/09/2013;
Resultado da Prova escrita, após os recursos: 27/09/2013;
Entrevista individual e Análise do currículo: 01/10/2013 a partir de 15h;
Resultado da Entrevista individual e análise do currículo: 02/10/2013
Interposição de Recursos do resultado da Entrevista individual e Análise do
currículo: 03/10/2013:
Divulgação do Resultado Final: 04/10/2013;
Matrícula: 07/10/2013 e 08/10/2013;
Início das aulas: 29/10/2013.
Locais de realização: Aulas teóricas e práticas
Salas de aulas do Centro de Tecnologia / UFPI
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
O processo de seleção de candidatos às modalidades de pós-graduação lato sensu constará de uma prova escrita, entrevista individual e análise do currículo, conforme a Resolução Nº 131/05 CEPEX.
Serão oferecidas 50 (cinquenta) vagas para o curso de especialização e o pré-requisito para ingresso no curso é ter concluído o curso de Bacharelado em Engenharia Civil , Engenharia de Agrimensura ou Arquitetura e Urbanismo.
Deverá ser apresentada em seguida, a seguinte documentação:
- Carteira de Identidade;
- C.P.F
- 02 Fotos 3X4
- Diploma de conclusão de curso;
- Curriculum Lattes comprovado;
No processo seletivo será realizada uma prova escrita, em data marcada e divulgada no edital, uma entrevista individual com os candidatos selecionados, que visa observar o desempenho do aluno em sua área de atuação, e o interesse do mesmo em realizar o curso para a sua formação profissional. E finalmente, a análise do currículo Lattes do candidato.
Após os procedimentos de seleção dos candidatos, a Coordenação Acadêmica do Curso encaminhará à CGPG, a relação nominal dos candidatos aprovados e classificados, por ordem decrescente de classificação, com as respectivas médias finais obtidas, para fins de publicação dos resultados em jornais de ampla circulação da capital.
CERTIFICAÇÃO
De acordo com a Resolução Nº 131/05 CEPEX, em seu Art. 41, fará jus ao certificado de conclusão do curso ou programa de treinamento, o aluno que obtiver aprovação e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) em cada disciplina ou atividade. Segundo a citada resolução:
O certificado será acompanhado do respectivo Histórico Escolar, no qual constará:
- A relação das disciplinas ou atividades, sua carga-horária, a menção obtida pelo estudante, o nome do professor e a titulação ou o número do parecer que o credenciou;
- O critério adotado para avaliação do aproveitamento do estudante;
- O período em que foi ministrado o curso e sua duração total em horas;
- O título do Trabalho de Conclusão de Curso e nota ou conceito obtido, quando for o caso;
- A declaração de que o curso obedeceu a todas as disposições desta Resolução e, quando for este o caso, às disposições do Conselho Nacional de Educação em vigor.
Os certificados serão expedidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, após a solicitação dos interessados, mediante o preenchimento de formulário próprio, junto ao Serviço de Registro Acadêmico de Pós-Graduação da CGPG, e terão as assinaturas do Pró-Reitor, do Coordenador Geral de Pós-Graduação, do Diretor do Centro a que se vincula o Curso ou do Diretor dos Campi e do concluinte, devendo ser registrado em livro próprio.
VALORES
Inscrições R$ 70,00
Matrícula R$ 355,28
Mensalidade R$ 355,28
Informações Gerais
O curso de especialização em “Práticas Projetuais em Arquitetura e em
Engenharia” foi proposto como forma de complementar a formação profissional de
arquitetos, engenheiros civis e agrimensores que pretendem se inserir no
mercado de trabalho, especificamente voltados para a área de atuação em obras
de grande porte que vêm sendo realizadas nas principais cidades brasileiras e
que necessitam de mão-de-obra especializada em novas tecnologias e materiais
construtivos, em sintonia com as tendências existentes nos grandes centros
mundiais.
Observa-se que nos últimos anos, o Brasil vem investindo, através do
PAC/Governo Federal, em obras de grande envergadura, de infra-estrutura urbana,
de equipamentos sociais, turísticos, de melhoria habitacional, que requerem dos
profissionais envolvidos em seus determinados processos, um domínio projetual e
técnico-construtivo, a fim de que estes possam interagir com as novas demandas
mercadológicas.
No Centro de Tecnologia da UFPI,
principalmente no que se refere às áreas de Arquitetura e Engenharia Civil, se
tem, atualmente, um quadro de docentes doutores e mestres capacitados e
preparados para repassar informações atualizadas aos discentes que almejem
complementar as suas formações acadêmicas, fornecendo dados novos referentes ao
que existe de mais atual.
As disciplinas propostas pretendem complementar e fortalecer informações
referentes à área, contribuindo para a melhoria da mão-de-obra técnica
profissional da região do meio-norte brasileiro, buscando diminuir as
desigualdades existentes no país, através da capacitação profissional de jovens
que pretendem ingressar no mercado de trabalho.
QUADRO SINTÉTICO DA GRADE CURRICULAR PRÉVIA
Disciplina
|
Professor
|
C.H
|
MÓDULO: METODOLOGIA CIENTÍFICA
|
15h
|
|
Teoria e método da pesquisa científica.
|
Prof. Msc. Ada Raquel Teixeira Mourão. UFPI
|
15h
|
MÓDULO TEÓRICO DA ARQUITETURA E DO URBANISMO
|
150h
|
|
Intervenções espaciais na cidade contemporânea.
|
Prof. Dra. Alcilia Afonso de A. Melo. CT/UFPI
|
60h
|
Políticas públicas nas cidades contemporâneas brasileiras: Estudo de
Casos.
|
Professor convidado UFPE
|
30h
|
Acessibilidade urbana
|
Prof. Dra. Nícia Bezerra Formiga Leite CT/UFPI
|
15h
|
Legislação do ambiente natural e construído.
|
Prof. Gabriela Uchoa
|
30h
|
Políticas Públicas na área de preservação patrimonial: Estudo de Casos
|
Prof. Msc. Maria Betânia Guerra
|
15h
|
MÓDULO TEÓRICO DA ENGENHARIA
|
120h
|
|
Materiais estruturais e tecnologias de acabamento.
|
Professor convidado externo
Prof. Dra. Artemária C. de Andrade. UESPI
|
60h
|
Sistemas Estruturais Mistos
|
Professor convidado externo
Prof.Dr. Pedro Wellington G. do N. Teixeira. USP
|
60h
|
MÓDULO PRÁTICO
|
120h
|
|
Estudos preliminares projetuais
|
||
Geoprocessamento
|
Prof. Dr. Antonio Aderson dos Reis Filho. CT/UFPI
|
30h
|
Estudos Geotécnicos.
|
Professor convidado externo
Francisco das Chagas Silva. UFC
|
15h
|
Sustentabilidade nas edificações e na cidade.
|
Prof. Dra. Ana Lúcia Ribeiro Camillo da Silveira.
|
30h
|
A prática projetual arquitetônica nas intervenções espaciais:
estruturas arquitetônicas para a contemporaneidade
|
Prof. Dra. Alcilia Afonso
|
45h
|
Sub total
|
405h
|
|
ORIENTAÇÕES DE TRABALHO FINAL
|
Vários vinculados ao curso
|
90
|
495h
|
CURRÍCULO
VITAE RESUMIDO DOS DOCENTES
Prof.
Dra. Alcília Afonso de Albuquerque e Melo (Kaki)
Professora
associada nível 3 da UFPI, arquiteta graduada pela UFPE (1983), doutora em
projetos arquitetônicos (2006/ ETSAB/ UPC), mestre em História da Arquitetura
(2000/ UFPE), Especialista em
Conservação Urbana e
Territorial (1998/ MDU/ CECI) e em Arte e Cultura Barroca (1986/ UFOP/ IAC);
Investigadora européia participando em grupos de pesquisa no Brasil e Espanha.
Autora de diversos livros e artigos na área e autora de projetos arquitetônicos
em suas diversas tipologias em várias cidades nordestinas. Coordena grupos de
pesquisa e de extensão em projetos, habitação de interesse social, modernidade
arquitetônica e patrimônio arquitetônico. É vice diretora do Centro de
Tecnologia da UFPI.
Prof.
Dr. Antonio Aderson dos Reis Filho
Possui
graduação em Engenharia de Agrimensura pela Universidade Federal do Piauí
(1978), Pós-Graduação pela Universidade Federal do Paraná (1982) e Doutorado em
Geografia (Organização do Espaço) pela Universidade Federal de Minas Gerais
(2012). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Piauí. Tem
experiência na área de Geociências, com ênfase em Fotogrametria, atuando
principalmente nos seguintes temas: cartografia, informática, geoprocessamento,
fotogrametria e fotointerpretação.
Prof.
Dra. Ana Lúcia R. C. da Silveira.
Graduação
em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (1980), especialização
em Controle de Ambiente em Arquitetura pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (1983), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela
Universidade de Brasília (1999) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela
Universidade de Brasília (2007). Atualmente é Professora adjunto da
Universidade Federal do Piauí e professora do Instituto Camillo Filho. Tem
experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Tecnologia de
Arquitetura e Urbanismo. Atua principalmente nos seguintes temas: Arquitetura
bioclimática, conjunto habitacional, microclima urbano.
Prof.
Dra. Artemária C. de Andrade
Engenheira
Civil, graduado pela UFPI em 1996, com Mestrado em Engenharia de Construção
Civil e Urbana (1998) e Doutorado em Engenharia de Construção Civil e Urbana
(2005), ambos pela Escola Politécnica da USP. Professora da Universidade
Estadual do Piauí-UESPI e do Instituto Camilo Filho - ICF, onde leciona as
disciplinas Tecnologia do Concreto, Gerenciamento de obra, Materiais e Técnicas
Alternativas de Construção e Tecnologia das Construções. Consultora na área de
gestão de produtividade, gestão de resíduos e planejamento de obras.
Prof.
Dra. Nícia Bezerra Formiga Leite
Possui
Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Paraíba
(1993), Especialização em Planejamento Municipal pela Universidade Federal de
Viçosa (2000), Mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa
(2004), Doutoranda em Geografia (UFMG). Atualmente é Professora Assistente da
Universidade Federal do Piauí e Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo
(UFPI). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em
Planejamento e Projetos de Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes
temas: planejamento urbano, planejamento municipal, urbanismo, desenho urbano e
acessibilidade.
Prof.
Dr. Pedro Wellington Gonçalves do Nascimento Teixeira
Engenheiro
Civil, graduado pela UFPI em 1991, com Mestrado em Engenharia de Estruturas
(1994) e Doutorado em Engenharia de Estruturas (1999), ambos pelas USP-EESC.
Professor da UFPI, lotado no Departamento de Estruturas desde 1997, onde
leciona as disciplinas Pontes, Estruturas de Aço e Sistemas Estruturais III.
Responsável por diversos projetos de estruturas de pontes e edifícios
residenciais e comerciais. Trabalhou como colaborador em diversos projetos de
obras subterrâneas relacionados a estruturas internas de poços e túneis,
subsolos de edifícios e estruturas de contenção em portos.
Prof.
Dra. Ada Raquel Teixeira Mourão
Graduação
em Administração pela Universidade Federal do Ceará (1989), especialização em
Dinâmicas Grupais (2000)
e mestrado em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (2003). Atualmente é
doutoranda em “Espacio Público y Regeneración Urbana” pela Universidad de
Barcelona. Professora efetiva da Universidade Federal do Piauí-UFPI na área de
Metodologia Científica. Possui experiência em administração pública com ênfase
na elaboração e coordenação de projetos sociais. Atua como investigadora na
área de psicologia ambiental e estudos urbanos, principalmente em temas
relacionados a desenvolvimento urbano e social, subjetividade, identidade e
conflitos urbanos.
Prof.
Dr. Francisco das Chagas
Engenheiro
Civil com mestrado em Geotecnia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(1991), doutorado em Geotecnia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(1998), pós-doutorado em Geotecnia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Ceará,
orientador de mestrado e de doutorado, professor de graduação em Engenharia
Civil e de Mestrado em Geotecnia. Tem experiência na área de Engenharia Civil,
com ênfase em Mecânicas dos Solos, atuando principalmente nos seguintes temas:
barragens, solos não-saturados, modelagem constitutiva do comportamento
mecânico de solos e resíduos e instrumentação de obras geotécnicas.
Prof.
Msc. Maria Betânia Guerra
Possui
graduação em Engenharia de Agrimensura pela Universidade Federal do Piauí
(1986), graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Piauí
(2000), Especialização em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do
Piauí ((2003), Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela
Universidade Federal do Piauí (2006) e Especialização em Conservação e Restauro
de Monumentos e Conjuntos Históricos pela Universidade Federal da Bahia (2006).
Experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto do Espaço
Urbano e Patrimônio Arquitetônico. Atualmente é professora auxiliar do
Departamento de Construção Civil e Arquitetura da Universidade Federal do
Piauí.
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