27.8.11

PALESTRA: MAPEANDO TERESINA

MAPEANDO TERESINA

Ferramenta Gráfica: Tatuk Powers EmerGeo™ Emergency Mapping Software

Palestra: Felipe Ferreira Monteiro (aluno Projeto Arquitetônico 6/ DCCA/ CT/UFPI)

Mediação: Prof. Dra. Alcilia Afonso ( KAKI)

Dia: 1 de setembro de 2011

Horário: 15h

Local: Auditório do Centro de Tecnologia

17.8.11

Patrimônio arquitetônico de Teresina. Entrevista

Esta entrevista foi realizada por uma aluna da UESPI, Aldenice Sousa e destina-se ao jornal laboratório do curso de comunicação social da citada universidade.

Ela formulou as perguntas abaixo, que publico aqui no blog, com forma de divulgar algusn pontos de vistas sobre o tema na cidade de Teresina


- Sendo natural de Recife o que a trouxe a Teresina? O que mais atrai sua atenção na cidade, em relação à arquitetura?

A minha vinda para Teresina se deu por motivos pessoais/familiares e o que sempre me chamou a atenção, desde a minha chegada na cidade, foi a paisagem natural, com a vegetação da Mata dos Cocais, exuberante, com seus angicos, caneleiros e os dois rios que cortam a cidade, com suas margens ainda verdes. Em relação à arquitetura, o centro histórico, pequeno, e concentrado, com casas ecléticas e neoclássicas e o bom número de praças.

-O que é necessário para que um patrimônio seja tombado e no que isto implica?

Para um imóvel ser tombado ele deve ter valor: histórico, social, arquitetônico, cultural para a comunidade local, regional ou nacional. Ser reconhecido como patrimônio de um povo.

-Quais os principais bens tombados em Teresina, qual a importância destes?

O tombamento de dá em nível universal, nacional, estadual e local. Em Teresina, não possuímos bens tombados em nível internacional, mas nacional, apenas, as portas da Igreja de São Benedito, a Ponte Metálica e a Igreja de Nossa Senhora de Lurdes no Bairro da Vermelha, devido ao seu acervo escultórico em arte sacra.Tais dados podem ser confirmados no IPHAN.

Em nível estadual, tombados pela FUNDAC/ Conselho Estadual de Cultura, também há edificações tombadas, entre elas, o casarão do Barão de Gurguéia, o edifício do DER, entre outros. O departamento de patrimônio histórico estadual pode reforçar estes dados atualizados.

Em nível municipal, a Fundação Cultural Monsenhor Chaves está inventariando os bens imóveis e possui uma relação de edificações que devem ser preservadas. Como são várias, é fundamental a consulta neste órgão, a fim de levantar os dados.

-Existem prédios em processo de tombamento?( se possível citar algum)Qual o estado atual deste?

Esta pergunta deve ser feita aos órgãos públicos responsáveis pelos tombamentos.

-O que acontece com os prédios que não são reconhecidos, mesmo tendo alguma importância para a cidade?

São descaracterizados e demolidos. Os proprietários, infelizmente, não possuem interesse em preservá-los. Preferem vender, sem se preocuparem com o valor cultural deles para a cidade. Após a venda, são demolidos,para a construção de novos edifícios contemporâneos.

-Existe alguma maneira de acelerar o processo de reconhecimento histórico do patrimônio?

Existe: através de uma cadeia de ações, que envolvam a educação patrimonial em todos os níveis de escolaridade, pública e privada. Que sensibilizem os cidadãos, o poder público sobre a importância de se preservar a memória, a identidade cultural da cidade, da comunidade. Que sejam divulgados os incentivos existentes e que haja, de fato, vontade política em agir de forma mais contundente.

- Qual a responsabilidade dos órgãos públicos na preservação de prédios históricos?

O bom exemplo tem que ser dado, em um primeiro momento, pelo poder público. cabe a este, contratar técnicos, especializá-los e educar a sociedade, através de um trabalho constante de palestras, cartilhas, programas educativos e fiscalização da legislação existente, a fim de evitar a destruição do patrimônio cultural

13.8.11

Trinta dias sem ela!



Madrecita querida que se fue!
Celisinha...
Saudades de você: e que fique registrado aqui, em meu espaço virtual a falta que fazes.
Te amarei sempre,estarás sempre em minha memória,presente em todos os meus dias.

10.8.11

1852: 2011. Como vejo Teresina hoje?

Memórias, símbolos, desejos, trocas, nomes, pessoas, usos, ruas, bairros, lugares, cheiros, estórias, são alguns elementos que relacionam a cidade à nossa vivencia nesta paisagem cultural.

Como recifense, tendo vindo viver em Teresina desde janeiro de 1984, sempre olhei a cidade de forma curiosa, procurando em cada elemento do espaço urbano e arquitetônico algo que me despertasse a atenção. Fui descobrindo pouco a pouco, a sua história, os seus valores culturais, sociais e históricos. A convivência com os teresinenses, hospitaleiros, receptivos, calorosos me abrigou e me fez, em vários momentos, diminuir o sentimento de saudades de minha terra natal.

Nestes anos de aprendizado do que era Teresina, convivendo com pessoas que me ensinaram sobre a sua evolução história e urbanística, cresci também junto com a cidade, que se transformou. O processo de desenvolvimento urbano, antes lento, ganhou um ritmo mais acelerado nos últimos anos. A capital piauiense, antes mais voltada para questões administrativas, se transforma em uma cidade com um comércio mais dinâmico, com pólo de saúde que se destaca no cenário do meio-norte nacional, e com uma rede de ensino, que a vem transformando também, em uma cidade universitária com diversas faculdades públicas e privadas instaladas.

A arquitetura local, de origem eclética e neoclássica, construída originalmente no seu centro histórico, perdeu muitos exemplares, mas de certa forma, ainda conseguiu ser preservada em alguns exemplares que simbolizam a cidade, como as Igrejas de São Benedito, de Nossa Senhora das Dores e a Matriz de Nossa Senhora do Amparo. A modernidade marcada por edifícios como o DER, o Albertão, a CEPISA, mesmo havido chegado tardiamente, introduziu um brutalismo arquitetônico com excelente qualidade projetual e construtiva, presente em edifícios como a Assembléia Legislativa e o Fórum de Justiça, projetados pelo mestre Acácio Gil Borsói.

Arquitetos imigrantes de várias cidades brasileiras, piauienses que buscaram formação fora, e nos últimos anos, piauienses graduados nas escalas criadas de arquitetura e urbanismo, projetam,planejam e constroem a cidade contemporânea, que a cada dia que passa, toma uma feição mais globalizada, mas que procura manter as suas raízes culturais na música, na culinária, nos costumes e na preservação de sua identidade arquitetônica, com soluções voltadas para soluções climáticas.

Assim vejo Teresina: em eterna transformação. Lidando com os conflitos urbanos contemporâneos, e com uma nova e pulsante massa pensante, de estudantes, docentes, profissionais, que a olham, analisam e propõem novos caminhos para o seu desenvolvimento enquanto cidade, e lugar que adotamos para viver.

Alcilia Afonso

4.8.11

CT divulga edital para a contratação de Professor Substituto de Arquitetura

O DIRETOR DO CENTRO DE TECNOLOGIA, torna público a todos os interessados que estarão abertas as inscrições para seleção de 01 (um) Professor Substituto, Classe Auxiliar, Nível I, em regime de tempo parcial - TP-20 (20 horas semanais) nas seguintes áreas: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E PROJETO ARQUITETÔNICO, 01 (UMA) vaga, a ser realizado conforme a Lei nº 8.745 de 09/12/1993, a Lei nº 9.849 de 27/10/1999, a Lei 10.667/03 de 15/05/2003 e Resolução 009/03 CONSUN/UFPI.

Outras informações na Secretaria do CENTRO DE TECNOLOGIA DA UFPI, em Teresina–PI, telefone (086) 32155699 e na página da UFPI:

http://www.ufpi.br/noticia.php?id=19538

PERÍODO DE INSCRIÇOES:

a) Período de Inscrição: 05/08/2011 a 09/08/2011;

b) Locais: Secretaria do CENTRO DE TECNOLOGIA

Campus Min. Petrônio Portela, Bairro Ininga

Teresina, PI.

c) Horário: de 08:30 às 12:00 e de 14:00 às 17:00 horas