21.3.10

Plano estadual de habitação de interesse social: Piauí.


mapa elabaorado pela AMBIENS.


Foi entregue no inicio deste ano para a ADH/PI (Agência de desenvolvimento habitacional do Piauí) a etapa do diagnóstico do PEHIS/PI, Plano estadual de habitação de interesse social, elaborado pela empresa curitibana Ambiens.

O estudo diagnosticou que grande parte das ações e dos recursos destinados à habitação de interesse social no estado estão destinados à cidade de Teresina, como era de esperar,por esta ser a capital e possuir um maior número de habitantes, e consequentemente,possuir um déficit habitacional maior.

Em Teresina, conforme os dados do IBGE (Censo Demográfico 2000), o número de habitantes é de 779.939 pessoas, dos quais, 194.354 ocupam os domicílios urbanos, e 10.826, os domicílios rurais, totalizando 183.528 unidades. Apresenta um déficit habitacional quantitativo (Fundação João Pinheiro/ SNH/ Mcidades, ano base:2000) em números absolutos totalizados em 60.232 unidades, sendo 51.145 unidades na área urbana e 9.087 unidades na área rural.

Destes, no que diz respeito à inadequação dos domicílios urbanos (déficit qualitativo), referente à inadequação fundiária, são totalizados 14.004 imóveis; 15.426 com adensamento excessivo, 40.758 Domicílios sem banheiro e 53.995 com carência de infra-estrutura.

Atualmente o estado, através da gestão da ADH, presidida por Marcelino Fonteles, possui 5 grandes conjuntos em obras, 4 deles em Teresina (Nova Theresina, Santa Maria do Codipe, Jacinta Andrade e Cidade 2000) todos localizados na zona norte da cidade em áreas ainda não consolidadas do ponto de vista urbanístico.

Visando diminuir o déficit habitacional local, o Conjunto habitacional Jacinta Andrade é um empreendimento que vem sendo realizado pela ADH/ Agência de Desenvolvimento Habitacional do Governo do Estado do Piauí, com recursos do PAC/ Governo Federal e CAIXA, e tem como meta a construção de 4.300 casas, abrigando aproximadamente 20.000 pessoas. O empreendimento trata-se de um dos maiores investimentos federais na área em construção no País, e vem sendo alvo principal da política pública estadual e municipal, uma vez que envolve uma série de atores institucionais, como AGESPISA, CEPISA, Prefeitura Municipal de Teresina, entre outro

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