A CBIC está a frente das discussões sobre a NBR 15575, é a Norma que estabelece requisitos mínimos de desempenho, de vida útil e de garantia para os sistemas que compõem os edifícios, entre eles estrutura, pisos internos, fachadas e paredes internas, coberturas e sistemas hidrossanitários.
Para garantir que o desempenho desejado seja obtido ao longo da vida útil do projeto é necessário refletir sobre:
1.As condições de uso deste empreendimento –que ações de uso este edifício e suas partes terão ao longo de toda a sua vida útil? Que tipo de atividades os usuários exercerão que afetarão o comportamento do edifício?
2.As condições de exposição a que este edifício e suas partes estarão sujeitos que afetarão seu comportamento?Para isso é preciso caracterizar dados climáticos (verão e inverno), condições de exposição ao ruído, etc.
O que interessa é o resultado final e não a forma como ele foi atingido, qual foi a tecnologia utilizada e por esta razão a metodologia de desempenho é a base da inovação tecnológica na construção e induz a melhoria da qualidade da construção civil brasileira: parâmetro de qualidade mais real.
Algumas informações complementares:
SISTEMA VUP (vida útil do projeto) MÍNIMA (EM ANOS)
Estrutura 40
Pisos Internos 13
Vedação vertical externa 40
Vedação vertical interna 20
Cobertura 20
Hidrossanitário 20
NORMAS TÉCNICAS E O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Precisamos atualizar o acervo técnico existente da construção civil e buscar um novo jeito de elaborar normas técnicas
Norma de desempenho reforça a necessidade de atendimento a normas existentes
Não temos instrumentos e cultura de demonstração do atendimento de normas mesmo as mais essenciais, exceto em alguns setores: blocos de concreto, pré-fabricados, cerâmica para revestimentos, materiais elétricos, vergalhão de aço, equipamentos de segurança contra incêndio, etc).
Os PSQs também não englobam todos os setores e para alguns deles não englobam número significativo de empresas.
Os projetos (com exceções) não apresentam evidências de que seguem todas as normas e é comum que os projetistas não conheçam todas as normas que deveriam seguir.
Segundo a CBIC, observa-se que:
1) Que os Laboratórios:
Os laboratórios distribuídos pelo Brasil não estão preparados para avaliar desempenho.
A demanda a eles por ensaios de desempenho é que vai regular o mercado. Os laboratórios serão levados a investir na sua capacitação se o mercado demandar ensaios de caracterização de desempenho –fabricantes de materiais e construtoras.
Precisamos de mais laboratórios de construção civil acreditados no Inmetro
2)Consumidor
O setor precisa “educar” o consumidor para comprar desempenho.
Orientações adequadas precisam ser produzidas (cartilhas e guias), os memoriais precisam ser alterados não mencionando marcas mas desempenho e atendimento a normas.
Procons e outros órgãos precisam ser orientados de que não devem orientar o consumidor a exigir a marca do produto colocado no edifício mas o compromisso do incorporador e construtor a colocar produtos que atendem as normas.
Para garantir que o desempenho desejado seja obtido ao longo da vida útil do projeto é necessário refletir sobre:
1.As condições de uso deste empreendimento –que ações de uso este edifício e suas partes terão ao longo de toda a sua vida útil? Que tipo de atividades os usuários exercerão que afetarão o comportamento do edifício?
2.As condições de exposição a que este edifício e suas partes estarão sujeitos que afetarão seu comportamento?Para isso é preciso caracterizar dados climáticos (verão e inverno), condições de exposição ao ruído, etc.
O que interessa é o resultado final e não a forma como ele foi atingido, qual foi a tecnologia utilizada e por esta razão a metodologia de desempenho é a base da inovação tecnológica na construção e induz a melhoria da qualidade da construção civil brasileira: parâmetro de qualidade mais real.
Algumas informações complementares:
SISTEMA VUP (vida útil do projeto) MÍNIMA (EM ANOS)
Estrutura 40
Pisos Internos 13
Vedação vertical externa 40
Vedação vertical interna 20
Cobertura 20
Hidrossanitário 20
NORMAS TÉCNICAS E O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Precisamos atualizar o acervo técnico existente da construção civil e buscar um novo jeito de elaborar normas técnicas
Norma de desempenho reforça a necessidade de atendimento a normas existentes
Não temos instrumentos e cultura de demonstração do atendimento de normas mesmo as mais essenciais, exceto em alguns setores: blocos de concreto, pré-fabricados, cerâmica para revestimentos, materiais elétricos, vergalhão de aço, equipamentos de segurança contra incêndio, etc).
Os PSQs também não englobam todos os setores e para alguns deles não englobam número significativo de empresas.
Os projetos (com exceções) não apresentam evidências de que seguem todas as normas e é comum que os projetistas não conheçam todas as normas que deveriam seguir.
Segundo a CBIC, observa-se que:
1) Que os Laboratórios:
Os laboratórios distribuídos pelo Brasil não estão preparados para avaliar desempenho.
A demanda a eles por ensaios de desempenho é que vai regular o mercado. Os laboratórios serão levados a investir na sua capacitação se o mercado demandar ensaios de caracterização de desempenho –fabricantes de materiais e construtoras.
Precisamos de mais laboratórios de construção civil acreditados no Inmetro
2)Consumidor
O setor precisa “educar” o consumidor para comprar desempenho.
Orientações adequadas precisam ser produzidas (cartilhas e guias), os memoriais precisam ser alterados não mencionando marcas mas desempenho e atendimento a normas.
Procons e outros órgãos precisam ser orientados de que não devem orientar o consumidor a exigir a marca do produto colocado no edifício mas o compromisso do incorporador e construtor a colocar produtos que atendem as normas.
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