foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
frutos da carnaúba
Caranaúba, Caranaíba: Carnaúba.
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
Campo Maior: um dos cenários naturais da palmeira
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
O habitat natural: áreas molhadas, várzeas de rios.
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
A folha em leque da carnaúba
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
detalhe do tronco da carnaúba
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
detalhe do tronco da carnaúba
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
detalhe de uma das partes do tronco da carnaúba
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
detalhe do uso da carnaúba em tetos:ripas, caibros e vigas em casas
piauienses
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
detalhe do uso da carnaúba em tetos:ripas, caibros e vigas em casas
piauienses
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
detalhe de troncos da carnaúba usados em estruturas de tetos e paredes, divisórias.
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
vassouras confeccionadas em palha de carnaúba
foto:Kaki Afonso. Campo Maior: abril 2009
Design de caminho de mesa usando a palha da carnaúba
Este ano, participo como coordenadora do grupo de alunos do curso de arquitetura e urbanismo da UFPI, da Mostra organizada pelo SEBRAE/ Piauí, “casa Piauí Design”, que se propõe a apresentar uma coleção de cinco peças a ser criada por estes grupos. A artista plástica,Heloisa Crocco, consultora do projeto,propôs juntamente com a equipe da instituição, que se trabalhasse a coleção baseada no tema da “carnaúba”, uma vez que constatou que este elemento tem uma forte presença na paisagem piauiense.
O primeiro passo que foi dado, como coordenadora do Grupo Ufpi, foi de realizarmos uma visita de campo ao habitat natural desta palmeira, havendo sido escolhido, o município de Campo Maior, um dos mais ricos cenários desta paisagem de carnaubais do Estado.
A visita proporcionou um contato direto dos alunos/criadores com o tema, despertando o “olhar” mais próximo sobre as texturas, cores e formas, de caules, folhas, frutos, raízes e do entorno desta árvore, que sem dúvida, é um dos símbolos mais fortes da cultura piauiense.
Como esclarecimento, a palavra carnaúba tem origem da palavra “caranaíba” ou de “caranaúba”, que significa em linguagem indígena, palmeira que arranha, ou palmeira escamosas, de “caraná”, arranhante, escamoso, cascudo, e iba ou ubá, árvore, segundo Braga (1960,p.166-167).
A palmeira tem como seu meio ambiente natural toda a região semi-árida nordestina, em solo de aluvião argiloso, compacto, de várzea, sendo encontrada em palmeirais cerrados, acompanhando os rios temporários por vários quilômetros. Desde o Estado do Maranhão, a carnaúba pode ser encontrada em vários outros Estados nordestinos, subindo o São Francisco, alcançando o norte de Minas Gerais.
É conhecida também, como “árvore da vida”, por atender em suas múltiplas aplicações a maior parte das necessidades da civilização indígena, inicialmente, desde a extração de alimentos como sal, açúcar, farinha, e posteriormente, à produção da cera de carnaúba utilizada em produção de velas, cosméticos e resinas protetoras de revestimentos de pisos e paredes.
Segundo Braga, as primeiras casas brasileiras bem como, os primeiros fortins construídos na orla e nos vales dos rios nordestinos foram executadas em carnaúba, sendo principalmente utilizada na construção de estruturas de telhado em vigas, caibros e ripas, conforme pode ser constatado na produção arquitetônica piauiense colonial.
Sobre suas folhas, escreveu Braga (1960, p.160):
“Os leques formados à roda do topo da palmeira, ao atingirem o seu completo desenvolvimento, inclinam-se como as aspas de um chapéu de sol, depois amarelecem e se abatem em direção ao caule. Por fim, se desprendem, secos, cor de palha.”
Fonte: Braga, Renato. (1960). Plantas do Nordeste. Especialmente do Ceará. Fortaleza:Imprensa Oficial.2ª. Edição.
O primeiro passo que foi dado, como coordenadora do Grupo Ufpi, foi de realizarmos uma visita de campo ao habitat natural desta palmeira, havendo sido escolhido, o município de Campo Maior, um dos mais ricos cenários desta paisagem de carnaubais do Estado.
A visita proporcionou um contato direto dos alunos/criadores com o tema, despertando o “olhar” mais próximo sobre as texturas, cores e formas, de caules, folhas, frutos, raízes e do entorno desta árvore, que sem dúvida, é um dos símbolos mais fortes da cultura piauiense.
Como esclarecimento, a palavra carnaúba tem origem da palavra “caranaíba” ou de “caranaúba”, que significa em linguagem indígena, palmeira que arranha, ou palmeira escamosas, de “caraná”, arranhante, escamoso, cascudo, e iba ou ubá, árvore, segundo Braga (1960,p.166-167).
A palmeira tem como seu meio ambiente natural toda a região semi-árida nordestina, em solo de aluvião argiloso, compacto, de várzea, sendo encontrada em palmeirais cerrados, acompanhando os rios temporários por vários quilômetros. Desde o Estado do Maranhão, a carnaúba pode ser encontrada em vários outros Estados nordestinos, subindo o São Francisco, alcançando o norte de Minas Gerais.
É conhecida também, como “árvore da vida”, por atender em suas múltiplas aplicações a maior parte das necessidades da civilização indígena, inicialmente, desde a extração de alimentos como sal, açúcar, farinha, e posteriormente, à produção da cera de carnaúba utilizada em produção de velas, cosméticos e resinas protetoras de revestimentos de pisos e paredes.
Segundo Braga, as primeiras casas brasileiras bem como, os primeiros fortins construídos na orla e nos vales dos rios nordestinos foram executadas em carnaúba, sendo principalmente utilizada na construção de estruturas de telhado em vigas, caibros e ripas, conforme pode ser constatado na produção arquitetônica piauiense colonial.
Sobre suas folhas, escreveu Braga (1960, p.160):
“Os leques formados à roda do topo da palmeira, ao atingirem o seu completo desenvolvimento, inclinam-se como as aspas de um chapéu de sol, depois amarelecem e se abatem em direção ao caule. Por fim, se desprendem, secos, cor de palha.”
Fonte: Braga, Renato. (1960). Plantas do Nordeste. Especialmente do Ceará. Fortaleza:Imprensa Oficial.2ª. Edição.
3 comentários:
Olá Kaki, boa noite!
Meu nome é Fernanda e sou nora de Iolanda que dança com você no Maracatu A Cabra Alada, lembra%
Bem, por uma feliz coincidência, encontrei seu blog quando pesquisava Arquitetura Moderna em PE. Eu estou pagando algumas cadeiras como aluna especial no mestrado do MDU, para um futuro ingresso no final desse ano e também faço o curso do Ceci sobre conservação. Por causa desses cursos estou lhe escrevendo pra saber se você já estudou ou conhece algum exemplar da Arquitetura Moderna em Olinda,com exceção da Caixa D'água. Existem algumas casas perto do Colégio São Bento, que fazem parte desse movimento, mas não conheço a autoria. Estou começando agora minha pesquisa e na época da faculdade não me lembro de ter estudado nenhum caso em Olinda.
Desde já agradeço!
Fernanda
flph@oi.com.br
fernanda.hpinto@gmail.com
Eu ao realizar a Prova de Sargento da Aernáutica em 1979, teria que fazer Redação colocando duas Árvores, eu escolhi O Cacau e a Carnaúba, mas eu sabia tudo sobre Carnaúba, só não sabia que era uma Palmeira, mas fui aprovado em 8 (oitavo) lugar no Brasil, 25 (vinte e Cinco) anos depois mandei vir do Ceará 1 (um) Kg de sementes de Carnaúba em homenagem a Planta que me deu sorte, já palantei,. mas os pés estão pequenos, não tive tempo depois de Reformado para cuidar, mas prometo que uma hora vou plantar com afinco e terei Palmeiras de Grande porte, como moro no Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, talvez não consiga a Cera mas terei a Palmeira. Isto já me Basta. Abraços a todos que veneram a Carnaúba, A Árvore da VIDA, Elmo.
Pesquisando sobre Casas de Carnaúbas encontrei o seu Blog.Estou construindo um Chalé com Carnaúbas,vale lembrar que foram usadas por já estarem caídas.
Um abraço do Elias Júnior
reporteresp.blogspot.com
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