Infelizmente, a meu ver, não foram estes os critérios utilizados pela comissão julgadora da Mostra Casa Piauí Design, em sua versão 2009.
A proposta da consultora contratada pelo SEBRAE, Heloisa Crocco era a de buscar um diálogo entre o design e o tema da carnaúba, visando obter dos estudantes envolvidos, propostas criativas, inovadoras que alinhassem arte/artesanato.
Os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPI/Universidade Federal do Piauí, atendendo à proposta, apresentaram estudos inseridos nestes critérios, havendo recebido, no dia do lançamento da Mostra, diversos elogios à qualidade dos seus trabalhos apresentados, por parte de profissionais ligados à área do design, tais como arquitetos, professores, artistas plásticos, entre outros.
O resultado final causou espanto/surpresa a todos do meio/ área, pois o que se viu, foi um continuísmo plástico/formal, pouco inovador, que premiou baseado em pareceres de pessoas desvinculadas da área de criatividade e produção de design, com exceção de um dos membros, que era o único profissional conhecedor da temática em questão.
Como negar a qualidade criativa e inovadora das propostas desenvolvidas pela CAMED pelas alunas Ana Luisa e Manuela Castro (qualidade de design e inovação), pela Biojóais (criatividade) através dos alunos Jéssica Gualter e Brian; ou mesmo a qualidade e detalhamento das peças produzidas pelas artesãs de Buriiti dos Lopes, em trabalho assessorado pelas alunas Aline Brandão, Aridna Chaves e Geovana Rocha?
Design e criatividade: Peças criadas pelas alunas Ana Luisa Mendes e Manuela Castro para a CAMED
Não se esquecendo de mencionar aqui, o belíssimo trabalho desenvolvido em Castelo do Piauí, em couro, pelos alunos Roosevelt Cavalcanti e Raphael Prado.
Há que se modificar, o quanto antes, a formação da composição dos jurados, se o SEBRAE, realmente almejar desenvolver um trabalho inovador na área. Necessita ter critérios pré-estabelecidos de julgamento, realizados por especialistas na área do design para poder alcançar sua meta. Não pode constituir um jurado por pessoas desvinculadas em nível de formação profissional da área trabalhada.
Do contrário, o artesanato piauiense continuará premiando a “mesmice”, que pode ser constatada na produção existente em alguns pontos de venda de artesanato piauiense.
Comparo o que ocorreu nesta seleção e premiação, ao absurdo, de se compor uma comissão julgadora para dar um parecer médico, por leigos na área. Seria fatal! E foi, o que infelizmente, ocorreu: uma fatalidade.
É uma lástima, e espero que os organizadores entendam que esta critica é construtiva, para que medidas possam ser tomadas, no sentido de se profissionalizar o evento, que cresce a cada ano.
A proposta da consultora contratada pelo SEBRAE, Heloisa Crocco era a de buscar um diálogo entre o design e o tema da carnaúba, visando obter dos estudantes envolvidos, propostas criativas, inovadoras que alinhassem arte/artesanato.
Os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPI/Universidade Federal do Piauí, atendendo à proposta, apresentaram estudos inseridos nestes critérios, havendo recebido, no dia do lançamento da Mostra, diversos elogios à qualidade dos seus trabalhos apresentados, por parte de profissionais ligados à área do design, tais como arquitetos, professores, artistas plásticos, entre outros.
O resultado final causou espanto/surpresa a todos do meio/ área, pois o que se viu, foi um continuísmo plástico/formal, pouco inovador, que premiou baseado em pareceres de pessoas desvinculadas da área de criatividade e produção de design, com exceção de um dos membros, que era o único profissional conhecedor da temática em questão.
Como negar a qualidade criativa e inovadora das propostas desenvolvidas pela CAMED pelas alunas Ana Luisa e Manuela Castro (qualidade de design e inovação), pela Biojóais (criatividade) através dos alunos Jéssica Gualter e Brian; ou mesmo a qualidade e detalhamento das peças produzidas pelas artesãs de Buriiti dos Lopes, em trabalho assessorado pelas alunas Aline Brandão, Aridna Chaves e Geovana Rocha?
Design e criatividade: Peças criadas pelas alunas Ana Luisa Mendes e Manuela Castro para a CAMED
Não se esquecendo de mencionar aqui, o belíssimo trabalho desenvolvido em Castelo do Piauí, em couro, pelos alunos Roosevelt Cavalcanti e Raphael Prado.
Há que se modificar, o quanto antes, a formação da composição dos jurados, se o SEBRAE, realmente almejar desenvolver um trabalho inovador na área. Necessita ter critérios pré-estabelecidos de julgamento, realizados por especialistas na área do design para poder alcançar sua meta. Não pode constituir um jurado por pessoas desvinculadas em nível de formação profissional da área trabalhada.
Do contrário, o artesanato piauiense continuará premiando a “mesmice”, que pode ser constatada na produção existente em alguns pontos de venda de artesanato piauiense.
Comparo o que ocorreu nesta seleção e premiação, ao absurdo, de se compor uma comissão julgadora para dar um parecer médico, por leigos na área. Seria fatal! E foi, o que infelizmente, ocorreu: uma fatalidade.
É uma lástima, e espero que os organizadores entendam que esta critica é construtiva, para que medidas possam ser tomadas, no sentido de se profissionalizar o evento, que cresce a cada ano.
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